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terça-feira, 5 de outubro de 2010

Aprender a conviver

     APRENDER A CONVIVER

Refletindo sobre o papel do professor na promoção da inclusão em escolas regulares
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    Aprendemos com as diferenças.
Nascemos para aprender e, como seres psicosociointeracionistas é na relação com o outro, com a diversidade, que temos nosso potencial de aprendizagem estimulado.Portanto, reconhecer a importância da diversidade é dotarmo-nos do máximo potencial de crescimento interior e exterior.
É reconhecer que a coparticipação e interação de sujeitos diversos, com suas potencialidades de superação e resiliência, possibilitam à sociedade o enriquecimento mútuo. Destarte, falar de educação integradora e inclusiva é falar do fortalecimento da tessitura da teia da vida.Favorecer a educação inclusiva é possibilitar abertura de gaiolas epistemológicas, de quebra de barreiras e transgressão de fronteiras limitadoras.É permitir que todos tenham a possibilidade da construção em conjunto de saberes e aprendências.
  Em contramão, negar o direito a uma educação integral, integradora e inclusiva a qualquer pessoa é negar-lhe o direito de cidadania. O direito que todos nós temos de exercer nossa ação na contextura da sociedade.De exercermos nossa ação política com autonomia, com plenitude de direitos e deveres.Destarte, quando excluímos o outro(ex. o aluno com deficiência que nos chega às salas de aula de escolas regulares), excluímos a nós mesmos da riqueza da diversidade desta tessitura, fragilizando a teia social.
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  Visto que cada ser é único, uno, múltiplo, fio que tece a trama da vida. Cada fio que desaparece, a teia enfraquece...


                                                                                             Maria Dolores Fortes Alves
                                                                                          Revista Profissão Mestre / setembro 20l0